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Moçambola 2024 vai custar mais de 115 milhões de meticais

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A Liga Moçambicana de Futebol (LMF) divulgou, na tarde desta quinta-feira (11), detalhes sobre o custo da realização do Campeonato Nacional de Futebol, revelando um orçamento de 115.014.825 milhões de meticais. A informação foi divulgada na Assembleia Geral da LMF, que decorreu num dos estabelecimentos hoteleiros da cidade.

No âmbito do plano estratégico para 2024, foram também divulgados detalhes da dívida herdada da gestão anterior, num total de quase 90 milhões de meticais e Alberto Simango Júnior reitera que a sua equipa está empenhada em trabalhar no sentido de colmatar este défice.

“Não façamos desta dívida um problema, mas sim um desafio. Tratando-se de uma dívida institucional gerada em benefício da própria Liga Moçambicana de Futebol, a nossa obrigação é trabalhar no sentido da sua redução”, reforçou Simango Jr.

Por outro lado, o presidente eleito da LMF garante que a instituição tem trabalhado arduamente para cumprir os seus compromissos e garantir a sustentabilidade do Campeonato Nacional de Futebol.

“A sustentabilidade do Moçambola é um desafio que se impõe porque toda a gestão deve ser feita com o objectivo de gerar lucro. E é possível, com um trabalho sério e abnegado, envolvendo todos os actores do futebol, rentabilizar o Moçambola. Indústrias lucrativas e o futebol também podem ser”, afirmou o diretor da Liga.

DIREITOS DE TV NA ORDEM DE 25 MILHÕES DE METICAIS

Para equilibrar as despesas, a LMF garante que estão criadas todas as condições para angariar receitas através de patrocínios, publicidade, bem como uma parte significativa dos 25 milhões de meticais provenientes de direitos de transmissão televisiva.

No que diz respeito à movimentação de equipas para a realização dos jogos, a direcção da LMF partilhou, no seu plano de actividades, que irá contratar com as Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) um total de 2664 zonas de passagem, que serão obrigatórias entre os 25 membros da cada delegação em viagens aéreas.

Os clubes exigiram mais uma vez o pagamento dos direitos de transmissão televisiva transferidos para a operadora de televisão chinesa Startimes, tendo constatado que na época passada não receberam um único cêntimo relativo a este capítulo.

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